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Vidas foram salvas "porque o país não se deixou vencer pelo medo"

Destacou António Lacerda Sales a "resiliência" dos portugueses que, mesmo durante a pandemia, não deixaram de doar sangue.

Vidas foram salvas "porque o país não se deixou vencer pelo medo"
Notícias ao Minuto

17:33 - 24/07/20 por Filipa Matias Pereira

País Sangue

As dádivas de sangue caíram apenas 7% no primeiro semestre de 2020 face ao período homólogo de 2019, apesar da pandemia de Covid-19. "Os portugueses souberam com a sua resiliência, a sua força e a sua solidariedade estar à altura da difícil provação que vivemos e que continuamos a viver", considerou o secretário de Estado da Saúde.

Estes dados foram divulgados, esta sexta-feira, pela presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Maria Antónia Escoval, durante a apresentação da Campanha 'Dê Sangue, Ajude a Vida a Vencer'.

António Lacerda Sales marcou igualmente presença na apresentação da Campanha, que é lançada numa altura em que a atividade assistencial hospitalar recupera a normalidade.

Com efeito, considerando que "durante a pandemia não houve ruturas de stock de sangue em Portugal", aproveitou o governante para manifestar o "elevado sentido de gratidão aos dadores de sangue".

Apesar da pandemia, acrescentou, "tivemos mais de 82 mil dádivas de sangue nos primeiros seis meses deste ano". Para além disso, "em fevereiro, maio e junho houve mais dádivas comparativamente aos mesmos meses de 2019. Em maio, o crescimento foi de cerca de 16%".

Estes não são "dados de somenos. Foram vidas que foram salvas, porque o país não se deixou vencer pelo medo".

Considerou o secretário de Estado com a pasta da Saúde que as "Associações e todos os dadores não se deixaram vencer pelo medo e com a sua generosidade, e de uma maneira genuinamente voluntária, tiram uma parte do seu tempo para ajudar a cuidar dos outros. Esta prova de humanidade merece ser justa e amplamente reconhecida por todos".

Já os profissionais de saúde, "que são o rosto e a alma do Serviço Nacional de Saúde, que tanto orgulho nos têm dado ao longo da sua existência, não se deixaram vencer pelo medo. E mesmo num contexto de grande dificuldade mostraram uma vez mais que são o maior capital ativo de que dispomos".

Também o Estado e as suas instituições "não se deixaram paralisar pelo medo", criando circuitos de acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde.

Mas, "infelizmente, não vivemos da comemoração destas pequenas vitórias efémeras", defendeu Lacerda Sales, acrescentando que "a pandemia" nos obriga a "uma adaptação constante".

"A chave para o sucesso de um país reside na cooperação, na vitalidade coletiva e na solidariedade de um povo. E, se queremos salvar vidas, temos de dar o exemplo e mostrar que dar sangue pode contribuir para transformar a vida de alguém, que um dia poder ser da nossa família, do nosso círculo de amigos e de muitas outras pessoas do nosso país", terminou.

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