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Antigo secretário de Estado da Energia arguido no caso das rendas da EDP

Artur Trindade é suspeito de corrupção passiva por alegadamente ter beneficiado a EDP.

Antigo secretário de Estado da Energia arguido no caso das rendas da EDP
Notícias ao Minuto

11:42 - 22/07/20 por Notícias ao Minuto com Lusa

País rendas da EDP

O antigo secretário de Estado da Energia do governo de Passos Coelho, Artur Trindade, foi constituído arguido no caso das rendas da EDP. O ex-governante é suspeito de corrupção passiva por alegadamente ter beneficiado a EDP, como avança a TVI24.

Artur Trindade, dá igualmente conta a estação de Queluz, esteve esta quarta-feira no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa. Ia ser interrogado pelo juiz Carlos Alexandre, mas o interrogatório foi adiado para sexta-feira (dia 24). 

Questionado pelos jornalistas à saída do TCIC sobre se tinha sido constituído arguido, Artur Trindade confirmou que sim, esclarecendo que a sua ida ao tribunal se prendeu com diligências e consultas do processo, tendo também dito que prestará declarações no inquérito "mais tarde".

De acordo com declarações aos jornalistas e transmitidas pela SIC, o seu advogado de defesa, José António Barreiros, disse aos jornalistas que o seu constituinte "vai responder às perguntas" que lhe forem feitas em sede de inquérito, classificando o processo como "extenso e longo".

No passado dia 13, refira-se, a EDP comunicou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a notificação pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), no âmbito do caso que envolve o antigo secretário de Estado da Energia Artur Trindade.

EDP acrescentou, na altura, que "os factos em causa estão relacionados com a contratação, pela EDP, do pai do então secretário de Estado da Energia, Artur Trindade".

Neste processo, que investiga suspeitas de corrupção ativa e participação económica em negócio, relacionado com os procedimentos sobre a introdução no setor elétrico nacional dos Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), entre outros factos apontados pelo Ministério Público, são arguidos Mexia e Manso Neto, Manuel Pinho, Ricardo Salgado e João Conceição e Rui Cartaxo, entre outros.

[Notícia atualizada às 15h35]

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