Filipe Pedrosa, 34 anos, era desde 2004 bombeiro do quadro ativo dos Voluntários de Leiria - Secção de Monte Redondo, localidade onde residia. Morreu vítima de doença súbita, quando participava numa operação de vigilância a um incêndio florestal que lavrou na tarde de sábado em Vale Maior, na União de Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça.
Em nota de imprensa, a autarquia de Leiria anuncia que decretou três dias de luto municipal, com colocação da bandeira do município a meia haste, pela morte de Filipe Pedrosa.
De acordo com o comunicado, o alerta foi dado às 19:50 de sábado, tendo Filipe Pedrosa sido assistido "de imediato" pelos bombeiros que o acompanhavam e, posteriormente, por meios da Cruz Vermelha Portuguesa e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Foi transportado para o Centro Hospitalar de Leiria, onde o óbito acabaria por ser declarado quase hora e meia depois, às 21:15.
"O município de Leiria associa-se ao luto e à dor sentida pela família e amigos, lamentando profundamente a morte de Filipe André Azinheiro Pedrosa, que dava o melhor de si pela defesa de todos ao serviço dos Bombeiros", refere a autarquia.
O comunicado acrescenta "uma palavra de ânimo e solidariedade aos Bombeiros Voluntários de Leiria neste momento particularmente difícil".
Numa nota publicada no site oficial da Presidência da República, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte do bombeiro de Leiria.
"Infelizmente, a notícia da morte do bombeiro do corpo de voluntários de Leiria, vítima de doença súbita enquanto cumpria a sua missão em operações de rescaldo e vigilância, causou profunda consternação, evidenciando as grandes exigências por que passam todos estes homens e mulheres que arriscam diariamente as suas vidas pela vida do próximo", acrescentou.
Também o primeiro-ministro, António Costa, manifestou na madrugada de sábado "profunda consternação" com esta morte, transmitindo as condolências à família e à corporação em nome do Governo.