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Esquadras das Antas e Lagarteiro encerram após transferência de recursos

As esquadras das Antas e do Lagarteiro, no Porto, já foram encerradas por despacho do Ministério da Administração Interna (MAI), depois de concluída a transferência dos recursos humanos e materiais, revelou hoje o Comando Metropolitano do Porto da PSP.

Esquadras das Antas e Lagarteiro encerram após transferência de recursos
Notícias ao Minuto

12:21 - 09/07/20 por Lusa

País Porto

O encerramento daquelas duas esquadras havia sido confirmado pela tutela, que, em 08 de junho, adiantava que o processo de transferência para a esquadra da Corujeira teria lugar "em breve".

Em resposta hoje à Lusa, o Comando Metropolitano da PSP do Porto referiu que, "na presente data, o encerramento está concluído, na sequência do despacho do Sr. Ministro da Administração Interna e após a transferência faseada dos polícias e dos recursos materiais para as esquadras que assumiram essa competência territorial".

Aquela força de segurança acrescenta que, tal como tem vindo a ser sublinhado, a "PSP considera que a concentração de recursos num menor número de subunidades levará à maior disponibilidade de polícias para funções operacionais, ou seja, para as unidades móveis de resposta às solicitações concretas dos cidadãos".

O Comando Metropolitano escusou-se, contudo, a esclarecer se está previsto o encerramento de outras esquadras no âmbito da reorganização do dispositivo de esquadras nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa.

Questionado pela Lusa, também o MAI se escusou a adiantar em concreto quais as esquadras no distrito do Porto que podem vir a encerrar no âmbito desta reorganização, tendo salientado apenas, como é já do conhecimento público, que o Diretor Nacional da PSP está a elaborar uma proposta que será entregue à tutela até ao final do ano, pelo que "é prematuro qualquer comentário sobre a matéria".

A tutela realça, no entanto, que "todas as questões relacionadas com a segurança no município do Porto, entre as quais as relacionadas com o dispositivo policial, têm vindo a ser articuladas com a Câmara Municipal do Porto".

Em resposta à Lusa, o ministério reitera que o encerramento das esquadras das Antas e do Lagarteiro está relacionado "com uma aposta no reforço do efetivo disponível para tarefas de policiamento de visibilidade e de proximidade e que dê resposta às mais variadas ocorrências, uma vez que cada uma destas esquadras obrigava a que, a cada 24 horas, pelo menos oito polícias tivessem de estar empenhados em tarefas administrativas e/ou de atendimento ao público".

Por outro lado, aponta o MAI, para a freguesia de Campanhã, onde se inserem estas duas esquadras, a PSP identifica como necessária apenas a manutenção de um equipamento policial do tipo esquadra (4.ª Esquadra, Corujeira).

Para o ministério, esta decisão não se traduz, assim, na redução do policiamento na freguesia de Campanhã, continuando o atendimento aos cidadãos a ser plenamente garantido.

Na resposta à Lusa, a tutela salientou ainda que, no âmbito da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança 2017/2021, só para a Área Metropolitana do Porto (AMP) estão previstos cerca de 20 milhões de euros de investimento para a construção e requalificação de infraestruturas da PSP.

A proposta de encerramento de esquadras foi já criticada pelo presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, que considera que o fecho deste tipo de infraestruturas é um "remendo" para resolver a falta de operacionais, avisando que a ideia das super-esquadras é um erro que não devemos repetir.

Em 1 de julho, no discurso que assinalou o 153.º aniversário daquela força policial, o diretor nacional da PSP, adiantou estar "em curso a consolidação da reorganização do dispositivo das instalações da PSP no sentido da redução drástica do seu número, em particular nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto".

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