Chefias dos guardas prisionais pede à tutela para resolver problemas
O sindicato que representa as chefias dos guardas prisionais pediu hoje ao Ministério da Justiça para que resolva os principais problemas que afetam o sistema prisional, que passam pelo envelhecimento e falta de efetivo e um parque automóvel deficitário.
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País Sindicato
"Pretendemos que a tutela nos proporcione melhores condições de trabalho, nos valorize e que reconheça de uma vez por todas a importância do nosso trabalho e suas repercussões positivas ao nível interno e nas dimensões da sociedade civil", refere a Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCCGP), em comunicado.
O sindicato frisa que o corpo da guarda prisional anseia ver as questões profissionais resolvidas.
Entre esses problemas estão, segundo a ASCCGP, um sistema de avaliação "deplorável", superiores hierárquicos a auferir salários "consideravelmente menores" que os subordinados, "insuficiência permanente" de guardas prisionais e "um envelhecimento preocupante".
O sindicato indica que aproximadamente entre 25% a 30% dos elementos do corpo da guarda prisional reúne as condições para se aposentar e entrar na pré-aposentação.
O sindicato que representa as chefias dos guardas prisionais denuncia ainda um parque automóvel que "não corresponde às necessidades prisionais e judiciais" e uma "escassez intolerável de funcionários de outras áreas" como técnicos, administrativos e saúde, que sobrecarrega o quotidiano do sistema prisional.
A ASCCGP refere também que nas prisões têm sido residuais os casos de reclusos infetados com covid-19, tendo sido evitado o aumento devido à "responsabilização e dedicação" dos guardas prisionais.
O sindicato lamenta ainda que a tutela "omita de forma clara e intencional" o trabalho dos guardas prisionais, escondendo o descontentamento que existe.
Para sábado está prevista uma reunião em Leiria para a qual estão convidados todos os chefes principais do corpo da guarda prisional, independentemente da sua ligação sindical.
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