Foram detidos e presente ao Juiz de Instrução Criminal no passado dia 23 de maio, para primeiro interrogatório, três arguidos indiciados por roubos. Um dos arguidos está indiciado pela prática de três crimes de roubo e os restantes pela prática de um crime de roubo cada um.
Segundo os "fortes indícios recolhidos", os arguidos em outubro de 2019 e fevereiro e maio e 2020, em Oeiras, abordaram (em conjunto ou não) três vítimas, às quais arrancaram os fios de ouro que estas traziam ao pescoço, fazendo-os seus e colocando-se em seguida em fuga, refere a nota da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa publicada esta terça-feira.
"Em razão da verificação dos perigos de continuação da atividade criminosa, de perturbação da ordem e tranquilidade públicas e de perturbação do decurso do inquérito e para a aquisição, conservação ou veracidade da prova", justifica o Ministério Público, foram aplicadas, a um dos arguidos, as medidas de coação de prisão preventiva e de proibição de contactos com os demais arguidos.
Aos restantes foram aplicadas medidas de coação de apresentações periódicas no posto policial da sua área de residência e de proibição de contactos com os demais arguidos.
De acordo com a mesma nota, o processo não se encontra em segredo de justiça e a investigação prossegue sob a direção do MP da 2.ª secção do DIAP de Oeiras /Comarca de Lisboa Oeste.