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"Nós estamos numa maratona, ganhámos os primeiros 5 km", mas faltam mais

O Presidente da República visitou, esta segunda-feira, a Torre de Belém, no dia em que os museus e monumentos reabriram ao público e falou numa "oportunidade única" que temos agora de fazer vistas que "há tempo" não fazemos. Ainda assim, reforçou que ainda estamos "na primeira parte" de uma maratona que só deve terminar em 2022.

"Nós estamos numa maratona, ganhámos os primeiros 5 km", mas faltam mais
Notícias ao Minuto

15:53 - 18/05/20 por Notícias Ao Minuto

País Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu o exemplo, esta segunda-feira, 18 de maio, Dia Internacional dos Museus e em que se inicia a segunda fase de desconfinamento, ao visitar a Torre de Belém, em Lisboa, que hoje reabriu ao público, depois de ter estado fechada durante cerca de dois meses.

Durante a sua intervenção no final da visita, o chefe de Estado apelou aos portugueses para, este ano, fazerem turismo em Portugal e fez um paralelismo entre o combate à Covid-19 e uma "maratona", recuperando, aliás, uma afirmação do primeiro-ministro.

"Convido os portugueses a fazerem aquilo que muitos não fazem, conhecer o património do nosso país, que os estrangeiros visitam e que os portugueses muitas vezes não fazem. Fiquem em Portugal e programem as vossas férias em Portugal. Aproveitem para fazer turismo em Portugal, a começar pela Torre de Belém, um dos grandes monumentos da nossa pátria. O nosso património cultural é riquíssimo. Compreendo os portugueses que ainda têm algum receio, mas com cuidado, cautela e proteção, devem sair e devem vir. Têm aqui uma oportunidade única para fazerem visitas que nunca fizeram ou que já não fazem há muito tempo", apelou o Presidente Marcelo.

Ainda assim, lembrou, "estamos a correr uma maratona, que só deverá terminar em 2022". "A primeira parte da maratona é a de saúde, a segunda parte é económica e social. Na primeira (...), ganhámos os primeiros cinco quilómetros. [E] correram bem. Agora estamos nos segundos cinco quilómetros, [e] as informações que tenho até agora das escolas são boas, os pais, os alunos e os professors perceberam o que tinham de fazer", comentou, lembrando que é "com pequenos passos e com todas as cautelas" que os portugueses devem começar a ir "entrando aos poucos numa maior normalidade da vida social".

"Agora estamos nos segundos 5 quilómetros. Daqui até junho e depois, de forma mais aberta, de junho até julho. Depois teremos mais cinco, no outono e no inverno, com a possibilidade de haver um segundo surto" (Presidente Marcelo)Antes de passar a palavra aos jornalistas, o Presidente da República, relembrou que "Portugal é dos primeiros países da Europa a abrir, com muito cuidado", porque é "aos poucos os portugueses têm de sentir confiança nos passos que dão" e porque "é preciso que Portugal dê o exemplo".

Já sobre a sua recandidatura, depois de António Costa ter demonstrado apoio a semana passada e o Presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, ter dito hoje, que se as eleições fosse agora, votaria em Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente da República escusou-se a comentar.

"Essa é uma questão que não me preocupa, nem preocupa os portugueses. Uma coisa é a bolha mediática, outra é a preocupação dos portugueses e, neste momento, os portugueses estão preocupados é com o desconfinamento, a possbilidade de uma segunda vaga, manter os seus empregos e a crise económica", rematou o Presidente da República.

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