Procurar

'Ninguém fica para trás'. Moradores de Lisboa e Almada lançam campanha

A campanha apresenta seis reivindicações pensadas para fazer face às repercussões sócio-económicas do coronavírus, alertando que a pandemia tem afetado "com particular violência" quem já se encontrava numa condição de fragilidade e de precariedade.

'Ninguém fica para trás'. Moradores de Lisboa e Almada lançam campanha 'Ninguém fica para trás'. Moradores de Lisboa e Almada lançam campanha
Anterior Seguinte
Galeria

3 Fotos

© Brigada Anticorona

Notícias ao Minuto
15/04/2020 13:20 ‧ há 5 anos por Notícias ao Minuto

Tem visto faixas com frases como "Saúde para toda a gente" ou "rendimento social de quarentena", em vários viadutos em Almada e Lisboa? Estas mensagens fazem parte de uma uma campanha levada a cabo por vários residentes das referidas zonas.

Em comunicado, o grupo responsável pela campanha 'Ninguém fica para trás' apresenta seis reivindicações "pensadas para fazer face às repercussões sócio-económicas do coronavírus", alertando que a pandemia tem afetado "com particular violência" quem já se encontrava numa condição de fragilidade e de precariedade

"A campanha, lançada nas redes sociais no dia 18 de março, apresenta seis reivindicações: Saúde para toda a gente; Casas para toda a gente; Gratuidade dos serviços essenciais; Rendimento social de quarentena; Manutenção dos postos de trabalho e Indulto de presos por crimes menores e dignidade para todos", pode ler-se na nota enviada, esta quarta-feira, às redações

O grupo revela ainda que muitos dos seus membros já se "conheciam antes da emergência da pandemia Covid-19", sendo maioritariamente "vizinhos das freguesias de Arroios, Penha de França e São Vicente, em Lisboa".

Esta é a quarta ação do grupo que se reúne virtualmente e que tem organizado, em média, uma ação por semana. "Esta campanha já foi responsável por ações como a exposição de faixas por diversas janelas e varandas, colagem de cartazes nas ruas e um 'mail-bombing' (uma enchente de centenas de e-mails enviada de forma concertada, no mesmo dia e à mesma hora, a instituições de poder, como grupos parlamentares)", é também explicado. 

Esta última manifestação - que contou com as faixas colocadas nos viadutos - surge como resposta "ao repto" lançado pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, que numa entrevista, afirmou que a autarquia não se opunha à colocação de faixas na cidade sugerindo, contudo, que estas fossem colocadas "num viaduto" para não representarem nenhum risco para a população. Estas declarações foram prestadas após o município ter retirado uma faixa colocada na Fonte Luminosa, na Alameda, alegando questões de segurança. 

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com

Recomendados para si

Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

IMPLICA EM ACEITAÇÃO DOS TERMOS & CONDIÇÕES E POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Mais lidas

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10