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Alunos dos colégios mantêm mesmos horários que tinham antes da pandemia

Os alunos dos colégios vão continuar com os horários escolares que tinham antes da pandemia, segundo a associação representativa do setor, os quais acrescentam que os colégios mantêm as mensalidades mas estarão atentos às famílias financeiramente afetadas.

Alunos dos colégios mantêm mesmos horários que tinham antes da pandemia
Notícias ao Minuto

17:33 - 13/04/20 por Lusa

País Coronavírus

O 3.º período de aulas começa na terça-feira para mais de um milhão de alunos do ensino básico e secundário que regressam à escola através dos ecrãs de computadores, telemóveis e tablets.

Devido à pandemia da covid-19, o Governo mandou suspender as aulas presenciais desde 16 de março, dia em que o ensino se começou a fazer à distância tanto no ensino público como no privado.

Segundo o presidente da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), Rodrigo Queiroz e Melo, "durante a pausa letiva [das férias da Páscoa] foi possível rever estratégias e o 3.º período vai agora decorrer com muito mais eficiência".

Os alunos do 1.º ao 12.º ano "vão cumprir o horário completo" que está definido desde o início do ano letivo quando as aulas eram presenciais.

No entanto, há diferenças: algumas aulas serão por videoconferência, enquanto outras serão com trabalhos que os alunos têm de entregar a determinado momento.

"Não podemos ter os alunos durante muitas horas em frente a um computador", explicou Queiroz e Melo em declarações à Lusa.

"É preciso ocupar intelectual e emocionalmente os nossos alunos. Temos de manter um desenvolvimento mentalmente seguro", sublinhou o presidente da AEEP.

Para as crianças mais novas, das creches e pré-escolar, os colégios optaram por um modelo que permite manter as crianças ligadas "aos amigos e às educadoras", mas durante muito menos tempo e com menos tarefas.

"A ideia é que numa altura em que se fala muito em mortes e doenças, as crianças percebam que os seus colegas e educadoras estão todos bem, mantendo algum contacto" através das plataformas digitais, explicou o presidente da AEEP.

Quanto às mensalidades, Queiroz e Melo sublinhou que no ensino obrigatório os valores mantêm-se iguais mas existe uma preocupação e "cuidado com as famílias que sejam financeiramente afetadas pela pandemia".

Na terça-feira recomeçam as aulas dos alunos do 1.º ao 12.º ano de escolaridade, que representam a maioria dos mais de dois milhões de crianças e jovens que estão em casa desde 16 de março, dia decretado pelo Governo para encerrar todos os estabelecimentos de ensino desde creches a universidades e politécnicos.

Poucos dias depois, o Governo decretou o estado de emergência em resposta ao novo coronavirus, cujos primeiros casos confirmados foram registados em Portugal a 02 de março. O país encontra-se em estado de emergência até 17 de abril.

O novo coronavírus que já infetou quase 17 mil pessoas e provocou mais de 500 mortes em Portugal.

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