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Portugal perderá população, dos atuais 10,3 para 8,2 milhões em 2080

De acordo com as projeções de população residente em Portugal do INE, este diminuição populacional decorrerá até ao ano 2080. Esta previsão não tem em conta "o impacto da situação atual determinada pela pandemia Covid-19".

Portugal perderá população, dos atuais 10,3 para 8,2 milhões em 2080
Notícias ao Minuto

11:30 - 31/03/20 por Notícias ao Minuto

País INE

A população residente em Portugal poderá passar dos atuais 10,3 milhões para 8,2 milhões em 2080, prevê o Instituto Nacional de Estatística de acordo com as projeções de população residente no país realizadas pelo próprio organismo.

"Contudo, na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve a população residente poderá aumentar", refere uma nota divulgada, esta terça-feira, pelo instituto sobre o relatório.

Ao que tudo indica, o número de jovens também irá diminuir "de 1,4 milhões para cerca de 1,0 milhões".

"Mesmo admitindo aumentos no índice sintético de fecundidade, resulta, ainda assim, uma diminuição do número de nascimentos, motivada pela redução de mulheres em idade fértil, como reflexo de baixos níveis de fecundidade registados em anos anteriores", esclarece o comunicado.

Já no número de idosos (65 e mais anos) irá verificar-se um aumento populacional passando "dos 2,2 milhões para 3,0 milhões". "O índice de envelhecimento em Portugal quase duplicará, passando de 159 para 300 idosos por cada 100 jovens, em 2080", conclui o INE.

A região mais envelhecida em 2080 será a Região Autónoma da Madeira, com este índice a atingir os 429 idosos por cada 100 jovens, e a região menos envelhecida será o Algarve, com um índice de 204.

Outro cenário preocupante prende-se com as previsões da "população em idade ativa (15 a 64 anos)" que "diminuirá de 6,6 para 4,2 milhões de pessoas".

"O exercício de projeções de população residente assenta em hipóteses de evolução futura das componentes demográficas fecundidade, mortalidade e migrações. Essas hipóteses não tiveram subjacente o impacto que a situação atual determinada pela pandemia Covid-19 possa vir a ter nas tendências demográficas futuras", ressalva a entidade.

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