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Morreu Vieira Monteiro, 'chairman' do Santander. Tinha Covid-19

Morreu o presidente do Santander, Vieira Monteiro, vítima de Covid-19. É a segunda vítima mortal em Portugal devido ao novo coronavírus, considerado pela Organização Mundial de Saúde uma pandemia.

Morreu Vieira Monteiro, 'chairman' do Santander. Tinha Covid-19
Notícias ao Minuto

10:17 - 18/03/20 por Melissa Lopes

País Covid-19

António Vieira Monteiro, presidente do Conselho de Administração do banco Santander Totta, morreu esta quarta-feira devido à infeção por Covid-19. A notícia foi avançada pelo Expresso, sendo que fonte oficial da instituição confirmou ao Notícias ao Minuto a morte do 'chairman' do banco. 

António Vieira Monteiro, de 73 anos, estava internado no hospital Curry Cabral, em Lisboa, na sequência da infeção pelo novo coronavírus

Esta é a segunda morte registada no país devido ao surto de Covid-19.

De acordo com a TVI, que chegou à fala com um familiar, Vieira Monteiro terá contraído a doença em Itália, onde esteve de férias. Foi hospitalizado assim que chegou a Portugal, no São José, e foi depois transferido para o Curry Cabral.  Dois dos seus filhos estão também infetados com o novo coronavírus.

Recorde-se que na segunda-feira, dia 16, Portugal registou a primeira morte devido à Covid-19, um homem com mais de 80 anos que estava internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Tratava-se de Mário Veríssimo, ex-massagista do Estrela de Amadora e amigo do treinador Jorge Jesus

Vieira Monteiro era 'chairman' do banco Santander Totta desde início de 2019, depois de ter ocupado o lugar de presidente executivo (CEO) entre 2012 e o ano passado, cargo em que foi substituído pelo atual presidente, Pedro Castro Almeida.

Quando abandonou a liderança executiva do Santander Totta, Vieira Monteiro, considerou que deixava o cargo com o banco "preparado para continuar a enfrentar o futuro" e salientando que quando assumiu a liderança a instituição "não era quase nada".

Na mesma altura, Vieira Monteiro apontou ainda a "aposta calculada" nas empresas como um dos fatores do sucesso da instituição.

"Ao fim de sete anos, eu vou continuar no banco, vou ser presidente do Conselho de Administração e, portanto, vou continuar no banco, acho que já tenho idade de deixar a parte executiva, já que vou fazer 73 anos, [...] mas aquilo que hei de dizer é que há sete anos quando entrei o banco não era quase nada", afirmou.

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