Técnicos de diagnóstico em greve a 31 de janeiro. Cirurgias afetadas
A classe junta-se assim à greve da função pública.
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País Greve
Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica (TSDT) juntam-se à greve, decretada para a função pública, no dia 31 de janeiro e as "cirurgias programadas serão algumas das áreas afetadas por esta paralisação".
Estes técnicos - onde se incluem os profissionais de análises clínicas, raio-x, cardiologia, audiologia, farmácia e neurofisiologia - protestam pela "defesa de aumentos salariais justos e a defesa dos serviços públicos" e também contra "o encerramento, unilateral, por parte do Governo, do processo negocial da revisão da carreira dos TSDT, relativamente à transição e grelha salarial, e sem acordo das associações sindicais".
De forma sintetizada, esta classe profissional reclama "aumentos salariais justos pela recuperação do poder de compra"; a "alteração ao Decreto-Lei 25/2019 de 11 de fevereiro", que deve conter "transições justas para os TSDT nas três categorias da carreira e uma grelha salarial equiparada a outras carreiras da Administração Pública, com o mesmo nível habilitacional e profissional".
Adicionalmente, os profissionais pedem que "todo o tempo de serviço e a avaliação de desempenho anterior ao processo de transição para a carreira especial dos TSDT releve para efeitos de progressão e alteração de posição remuneratória"; e ainda "o correto descongelamento dos TSDT efetuado na nova tabela salarial, independentemente do vínculo laboral", revela o comunicado enviado às redações.
O Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) detalha ainda que a greve terá efeitos entre as 00h e as 24 horas do dia 31 de janeiro, para o Continente e Açores, onde serão apenas assegurados os serviços mínimos previstos na lei.
O dia será igualmente marcado pela "adesão à manifestação nacional agendada, pelas 14h30, no Marquês do Pombal, em Lisboa".
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