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Instrutor de surf condenado a 16 anos de prisão por homicídio de colega

O Tribunal de Loures condenou hoje a 16 anos de prisão um instrutor de surf pelo homicídio de um colega de trabalho em julho de 2018, nas arribas de uma praia do concelho da Lourinhã.

Instrutor de surf condenado a 16 anos de prisão por homicídio de colega
Notícias ao Minuto

11:12 - 09/01/20 por Lusa

País Lourinhã

O coletivo de juízes deu como provados os factos descritos na acusação, tendo também condenado o arguido ao pagamento de uma indemnização de 200 mil euros, disse à agência Lusa fonte judicial.

Nas alegações finais, o Ministério Público tinha pedido uma pena de 17 anos, enquanto o assistente, que representa a família da vítima, 20 anos e a defesa do arguido uma pena inferior a 16 anos, por defender que não houve premeditação do crime e, nesse sentido, deveria ser considerado homicídio simples e não qualificado.

O advogado de defesa do arguido, Jorge Gabriel Martins, disse à Lusa que vai recorrer da decisão.

O arguido, de 31 anos, e a vítima eram ambos instrutores de surf, conheciam-se há oito anos, mas encontravam-se desavindos, tendo já existido agressões entre ambos, refere a acusação do Ministério Público (MP), a que a agência Lusa teve acesso.

Em 10 de julho de 2018, ambos combinaram por telefone encontrar-se no parque de estacionamento da praia de Paimogo ao fim da tarde desse dia.

Chegados ao local, o arguido saiu do automóvel empunhando uma faca e dirigiu-se ao veículo da vítima, que se encontrava com um amigo.

Depois, trocaram palavras, agrediram-se mutuamente e, a dada altura, o arguido esfaqueou a vítima no peito, descreve a acusação.

A vítima fugiu, mas, enquanto era perseguida, acabou por cair. O arguido transportou-o à urgência de Peniche do Centro Hospitalar do Oeste, mas as manobras de reanimação não impediram a sua morte.

Um amigo da vítima assistiu ao crime e fez queixa à GNR, que encontrou a faca abandonada nas arribas.

O homicida foi detido quando se encontrava no hospital.

O arguido esteve em prisão preventiva até 20 de novembro de 2018 e, desde essa data, encontrava-se em prisão domiciliária a aguardar julgamento.

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