Ricardo Macedo, um dos inspetores-chefes da Polícia Judiciária (PJ), arguido no caso conhecido como Operação Aquiles, já voltou ao serviço na referida organização policial responsável pela investigação criminal em Portugal, avançou esta tarde a TVI24.
De acordo com o canal de televisão da estação de Queluz, o suspeito, que já esteve preso, voltou ao trabalho após se ter esgotado o prazo máximo estabelecido por lei para a sua suspensão. Ou seja, o inspetor-chefe, por força da lei, teve que ser reintegrado ao serviço, considerando que o julgamento continua sem que haja uma data certa para o seu final.
Ricardo Macedo foi colocado na Unidade de Informação de Investigação Criminal, na sede da PJ, em Lisboa, informa ainda a TVI24.
Ricardo Macedo está acusado e a ser julgado pelos crimes de corrupção e branqueamento de capitais por alegado favorecimento a redes internacionais de tráfico de droga, em troca de subornos.
A Operação Aquiles conta com 27 arguidos, entre os quais dois inspetores-chefes da PJ, Carlos Dias Santos e Ricardo Macedo, que, segundo a acusação, teriam ligações ao mundo do tráfico de droga, fornecendo informações às organizações criminosas, que protegiam.
No decurso da investigação foram apreendidos mais de 900 quilos de cocaína e mais de 30 quilos de haxixe, bem como diversas viaturas e dinheiro, no montante de várias dezenas de milhares de euros.