Um arguido está acusado da prática de 21 crimes de auxilio à imigração ilegal com intenção lucrativa e 36 crimes de falsificação de documentos, 13 dos quais documentos autênticos.
Alega a acusação, em nota publicada no site institucional da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, que ficou suficientemente indiciado que, "entre 2009 e 2019, o arguido decidiu elaborar e ceder, a troco de dinheiro, contratos de trabalho, declarações de vínculo laboral, recibos de vencimentos, inscrição e quotizações pagas à segurança social".
O objetivo, pode ainda ler-se, era "facilitar e regularizar a permanência de cidadãos estrangeiros no território nacional, que de outra forma o não conseguiriam".
Refira-se que o arguido está detido preventivamente desde o dia 7 de maio de 2019. Entretanto o Ministério Público determinou que os factos fossem comunicados ao Ministério da Administração Interna e à Segurança Social para que sejam canceladas as autorizações de residência e a perda de efeitos dos descontos realizados por forma a impedir o uso de benefícios sociais futuros.