O tribunal criminal de Lisboa absolveu o ex-diplomata português do crime de falsificação de documentos.
Os factos remontam a dezembro de 2010 e janeiro de 2011 altura em que Vera-Cruz Pinto se apropriou de quase um milhão de euros (2,5 milhões de reais do Brasil) que pertenciam à arquidiocese de Porto Alegre, Brasil, e que eram um donativo para restaurar duas igrejas de origem portuguesa na região do Rio Grande do Sul.
O dinheiro acabou por ir para a contas bancárias de Adelino Pinto e da sua mulher na altura, Maria da Anunciação Figueiredo, que hoje o tribunal condenou a quatro anos de prisão com pena suspensa por branqueamento de capitais.
Em finais de 2011, o Ministério dos Negócios Estrangeiros Português demitiu Adelino Vera Cruz Pinto, por justa causa.