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Crianças com alergias alimentares e diabetes vão ter resposta nas escolas
Grupo de trabalho vai apresentar, até ao final do ano, uma proposta para apoio e inclusão de jovens com alergias alimentares.
© Global Imagens
País Escolas
Foi criado um grupo de trabalho com a missão de, até ao final do ano, apresentar uma proposta de regulamento para definir mecanismos de apoio e inclusão das crianças e jovens que têm alergias alimentares, no ambiente escolar, avança o Ministério da Educação em comunicado. O despacho do Governo está publicado em Diário da República.
"O grupo de trabalho é composto por especialistas em Medicina Geral e Familiar, Imunoalergologia, Pediatria e Nutrição, contando ainda com representantes da Direção-Geral da Educação, da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e da Direção-Geral da Saúde, sob coordenação do Presidente da Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente, Gonçalo Cordeiro Ferreira. Poderão ser também convidadas a juntar-se a este grupo de nove personalidades outras entidades de reconhecido mérito nesta matéria", avança ainda a mesma nota.
Estima-se que, na população infantil, a prevalência das alergias alimentares ronde os 8%, é explicado.
O Governo regulamentou ainda medidas de apoio às crianças e jovens com Diabetes Tipo 1 nas escolas. "O despacho agora publicado prevê ainda o compromisso de formar equipas de saúde escolar que, por sua vez, darão formação a profissionais das escolas para responderem a casos concretos de alunos sinalizados com DM1, bem como capacitarão, através de ações de sensibilização, toda a comunidade educativa", acrescenta-se.
Além disso, o documento introduz deveres às escolas, tais como estas garantirem um horário de refeições compatível com as necessidades da criança ou jovem ou, em caso de necessidade, criarem "as condições adequadas para a realização dos exames nacionais ou das provas de aferição."
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