Resíduos orgânicos serão recolhidos de forma seletiva pelos municípios
Restos alimentares e guardanapos de papel já estão a ser transformados em fertilizante para a agricultura e alguns geram até eletricidade.
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País Lixo
Os municípios portugueses vão passar a recolher seletivamente os resíduos orgânicos, como restos de comida, até agora colocados no lixo indiferenciado, uma obrigação que resulta de uma diretiva europeia que visa ajudar o meio ambiente.
Com esta seleção, não só se transformam os resíduos em recursos para a produção de fertilizantes e, em alguns casos, de eletricidade, como também se evita um problema ambiental. Quando colocados no lixo indiferenciado e depositados em aterro, no processo de decomposição, os resíduos orgânicos produzem metano e dióxido de carbono, gases com efeito de estufa que contribuem para o aumento da temperatura média do planeta e para a crise climática.
Conta a SIC que, em Lisboa, além do composto, através dos resíduos em decomposição já é gerada eletricidade a partir do biogás produzido na estação de valorização orgânica da Valorsul. E, a partir de outubro, a Câmara vai iniciar a recolha de resíduos orgânicos na Alta da cidade.
A autarquia lisboeta vai dar a cerca de 6700 famílias da freguesia do Lumiar um balde para depositarem os resíduos orgânicos e guardanapos de papel.
Já na cidade da Maia estão a ser recolhidos e encaminhados para a compostagem resíduos orgânicos de cerca de mil famílias, desde outubro de 2018. Um projeto piloto que, ao que tudo indica, será alargado a 700 prédios do concelho no próximo ano, abrangendo desta forma 35 mil habitantes.
Desde que esta iniciativa foi instalada em Águas Santas, a quantidade de lixo indiferenciado recolhido pelos serviços municipais passou para metade.
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