Caparica: Autarca rejeita "alarme social" e nega encerramento das praias

A obra, sob a alçada do Ministério do Ambiente, terá um custo de 6,3 milhões de euros, sendo que a maior parte deste valor será suportada por fundos comunitários para o efeito.

Caparica: Autarca rejeita "alarme social" e nega encerramento das praias

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Patrícia Martins Carvalho
12/07/2019 15:34 ‧ 12/07/2019 por Patrícia Martins Carvalho

País

Costa de Caparica

As praias da Costa de Caparica, no concelho de Almada, vão ser alvo de uma intervenção para “bombeamento de areia” com vista à proteção do litoral e, consequentemente, ao bem-estar dos veraneantes que assim terão disponível uma maior zona de areal.

A notícia, avançada hoje pelo Diário de Notícias, provocou um “alarme social” que o presidente da Junta de Freguesia da Costa da Caparica rejeita.

“Não consigo perceber o alarme social que se está a fazer ao redor desta intervenção que é semelhante à realizada no final de 2014 e início de 2015. Não é nada demais”, disse José Ricardo Martins em declarações ao Notícias ao Minuto.

O presidente da Junta negou ainda o encerramento das praias, garantindo, em jeito de piada, que as mesmas “não terão cancelas a proibir a entrada” das pessoas.

O que vai acontecer, explicou José Ricardo Martins, é que o “acesso ao areal estará condicionado” na praia que estiver a ser intervencionada. No entanto, reiterou, as pessoas terão total acesso ao bar da praia em questão. “Só não vão ter acesso ao areal”, apontou.

Relativamente a datas e à duração desta intervenção, o autarca ainda não sabe dizer com certeza, mas frisa que está “apontado para que tenha início até ao final do mês e demorará um mês e meio, dois meses”.

Ou seja, começando no final do presente mês, a intervenção no areal só estará concluída em meados de setembro, sendo que cada praia estará “condicionada durante três a cinco dias” e de forma alternada e de forma contínua.

Em resposta às críticas relativas ao momento do ano em que esta intervenção vai ser feita, José Ricardo Martins é perentório: “Tem que ser sempre nos meses da época balnear”.

“Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, os meses de junho, julho e agosto são os mais indicados porque é quando há menos alterações de maré, isto porque se a ondulação for superior a dois metros não é possível proceder ao bombeamento da areia”, explicou.

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