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Alexandre Gaudêncio ouvido na PJ no âmbito da 'Operação Nortada'

O líder do PSD e presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, foi hoje ouvido nas instalações de Ponta Delgada da Polícia Judiciária (PJ), no âmbito da 'Operação Nortada', confirmou à agência Lusa fonte policial.

Alexandre Gaudêncio ouvido na PJ no âmbito da 'Operação Nortada'
Notícias ao Minuto

16:55 - 10/07/19 por Lusa

País PSD/Açores

A PJ dos Açores constituiu em 2 de julho "vários arguidos", entre os quais o presidente da Câmara da Ribeira Grande, numa operação por suspeitas de "crimes de peculato, prevaricação, abuso de poder e falsificação de documentos.

De acordo com a mesma fonte policial, Alexandre Gaudêncio pode, ou não, voltar a ser ouvido no âmbito deste processo, o que "dependerá da dinâmica" do mesmo e dos novos elementos que venham a surgir.

Além de Alexandre Gaudêncio, que era o único arguido que ainda não tinha sido ouvido pela PJ, já prestaram declarações Nuno Costa, sócio-gerente da empresa Greenmark, Paulo Silva, coordenador do Partido Aliança nos Açores, Gui Martins, da Escola Profissional da Ribeira Grande e Cooperativa Ponte Norte, e Jacinto Franco, promotor do Festival Monteverde.

Em causa está um contrato com o artista brasileiro MC Kevinho para um concerto ocorrido em abril no município açoriano.

O concerto em causa provocou polémica na Ribeira Grande devido aos valores envolvidos: em abril, o jornal Açoriano Oriental revelava que em causa estariam 123 mil euros entre 'cachet' e organização, aos quais se terão juntado a receita de bilheteira a favor do artista brasileiro.

A autarquia destacou então a divulgação e promoção da Ribeira Grande "a nível nacional e internacional" que a organização do concerto trouxe.

O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, chegou a referir-se ao contrato num debate parlamentar em maio.

Na altura, e respondendo a críticas do líder da bancada do PSD/Açores na Assembleia Legislativa Regional, declarou: "O senhor deputado Luís Maurício sabe o que é que os açorianos dizem, quando num concelho que tem uma das maiores taxas de pobreza, uma câmara municipal paga 200 mil euros por um concerto de um artista brasileiro?".

Os vereadores do PS na autarquia da ilha de São Miguel tinham também dado a indicação de que iriam "solicitar a intervenção das entidades competentes" sobre o contrato firmado com MC Kevinho.

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