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Marcelo foi dar um "abraço" aos fuzileiros que partiram para Moçambique

O Comandante Supremo das Forças Armadas esteve, esta quarta-feira à noite, na Base Aérea de Figo Maduro, em Lisboa, para desejar boa sorte e dar um “abraço” aos militares que vão em missão para Moçambique.

Marcelo foi dar um "abraço" aos fuzileiros que partiram para Moçambique
Notícias ao Minuto

23:12 - 20/03/19 por Patrícia Martins Carvalho

País Figo Maduro

O ciclone Idai devastou o centro de Moçambique, na quinta-feira à noite, deixando cerca de 500 mil pessoas sem energia e comunicações e perto de 400 mil desalojadas. O balanço mais recente da tragédia aponta para a morte de, pelo menos, 300 pessoas.

Face ao atual estado de calamidade vai seguir, ainda esta noite, uma força de reação rápida portuguesa para Moçambique. Desta força fazem parte 35 militares, uma equipa cinotécnica e médicos que vão ajudar nas missões de resgate e apoio aos sobreviventes.

Antes de os primeiros militares portugueses partirem para Moçambique, o Comandante Supremo das Forças Armadas deslocou-se à Base Aérea de Figo Maduro para “transmitir o reconhecimento do Presidente de Moçambique e do povo moçambicano ao contributo” dado por estes militares através desta missão que é uma “missão fraterna, uma missão de solidariedade”.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, Filipe Nyusi agradeceu também o empenho do “povo português não apenas consternado, mas também solidário com o povo irmão de Moçambique”. “Queria que levassem convosco dois abraços: um de quem há mais de 50 anos conhece bem e ama aquela terra e aquela gente; e o abraço do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas”, rematou Marcelo Rebelo de Sousa.

Instantes antes havia sido a vez de o ministro da Defesa ter direito à palavra, frisando que “as horas difíceis que Moçambique vive não passam despercebidas aos portugueses”.

João Gomes Cravinho sublinhou que é com um “sentido de irmandade que esta missão e estes militares partem hoje para Moçambique”. “Quero desejar-vos toda a sorte e dizer que darão o vosso melhor que será algo precioso para o povo moçambicano”, rematou o governante.

Esta tarde, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, já havia revelado que há, pelo menos, 30 cidadãos de nacionalidade portuguesa que estão dados como desaparecidos após a passagem do ciclone.

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