Morreu Arnaldo Matos, fundador do PCTP-MRPP

Morreu Arnaldo Matos, fundador do PCTP-MRPP (Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses). Tinha 79 anos.

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Melissa Lopes
22/02/2019 11:03 ‧ 22/02/2019 por Melissa Lopes

País

Óbito

A informação foi avançada pelo Jornal da Madeira. Arnaldo Matos, advogado e político, é natural de Santa Cruz, na Madeira. À agência Lusa, fonte do partido disse que Arnaldo Matos foi vítima de doença. 

"É com uma profunda tristeza e um enorme vazio que vimos informar que faleceu há poucas horas o nosso querido camarada Arnaldo Matos, fundador do PCTP/MRPP e um incansável combatente marxista que dedicou toda a sua vida ao serviço da classe operária e a lutar pela revolução comunista e por uma sociedade sem classes", escreve o partido numa nota.

Arnaldo Matos fundou o Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP), em Lisboa, na clandestinidade, em 18 de setembro de 1970, juntamente com Vidaúl Ferreira, Fernando Rosas e João Machado.

Fonte do partido adiantou que Arnaldo Matos faria 80 anos no próximo domingo, e que o PCTP/MRPP tinha preparada uma homenagem.

Na nota intitulada 'Honra ao camarada Arnaldo Matos' (1939-2019), o PCTP/MRPP diz que a sua obra e o seu exemplo "perdurarão para sempre na memória dos operários e dos trabalhadores portugueses e constituirão um guia na luta do proletariado revolucionário e dos comunistas pelo derrube do capitalismo e do imperialismo e pela instauração do modo de produção comunista e de uma sociedade de iguais".

O partido acrescenta que divulgará mais tarde informações sobre as exéquias e o funeral.

Aualmente, e apesar de não ter qualquer cargo no partido, mantinha-se a ele ligado. Encontrou na rede social Twitter um espaço para, recorrentemente, comentar a política nacional e lançar farpas a governantes e políticos. 

A sua última publicação, contudo, afastou-se deste âmbito, ao assinalar,na quarta-feira, a morte do marinheiro da mítica fotografia do beijo em Times Square. 

Nesse mesmo dia, Arnaldo Matos publicou vários tweets sobre as dragagens no Sado. 

"Operários, trabalhadores e todos os cidadãos de Setúbal, mas sobretudo a sua generosa e corajosa juventude, têm o estrito dever de se erguer como um só homem e derrotar as pretensões reaccionárias do governo de Costa e da direcção municipal de Meira, salvando o Sado e a cidade", escreveu. 

 

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