O alerta foi dado pelo PSD/Vila do Conde, uma das forças políticas da oposição no concelho, que recolheu as queixas dos moradores numa visita feita este mês ao bairro, que contempla 34 casas unifamiliares construídas nos anos 70.
"São casas com grandes problemas na sua manutenção. Além de fendas e humidades nas paredes, os telhados são em fibrocimento, com quase 50 anos, alguns já com remendos, não estando a ser respeitada a lei obriga à sua remoção e substituição", afirmou Miguel Pereira, presidente do PSD/Vila do Conde.
O social-democrata afirmou que o assunto já foi levado à reunião do executivo camarário de Vila do Conde, esperando que haja agora "celeridade" para resolver o problema do amianto, mas, também travar a degradação das habitações.
"Além da preocupação com o amianto nos telhados, os moradores também nos transmitiram queixas sobre as condições gerais da casa, nomeadamente sobre o isolamento. Estão descontentes com o aumento das rendas, dada a falta de intervenção da câmara municipal", completou Miguel Pereira.
À Lusa, a Câmara Municipal de Vila do Conde garantiu tem dado "a resposta adequada às necessidades dos moradores residentes neste núcleo habitacional", assegurando que estão em curso intervenções para resolver os problemas.
"No âmbito do contínuo esforço de requalificação dos núcleos habitacionais do concelho, a Câmara Municipal de Vila do Conde já concluiu a requalificação dos cinco edifícios multifamiliares e do bloco H do Bairro do Farol. Quanto às 34 casas unifamiliares, serão alvo de grande intervenção, prevista no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Concelhio, cuja verba afeta é superior a dois milhões de euros, prevendo-se a sua realização ainda durante o atual mandato autárquico", esclareceu a autarquia em comunicado.
