A "principal fonte de receita do Ministério da Justiça" está em greve
A paralisação, que começou esta quarta-feira, irá manter-se até sexta-feira. Por outras palavras, os serviços só voltarão a funcionar na próxima segunda-feira, véspera de Ano Novo.
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País Paralisação
Os trabalhadores dos Registos e do Notariado estão, desde esta quarta-feira, em greve como forma de protesto contra a não abertura de concursos para os serviços.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado, a “paralisação nacional do setor acontece como forma de pressão para que o Governo abra concursos, internos e externos, com regras mais transparentes e objetivas”.
Segundo a mesma fonte, não são abertos concursos “há mais de 16 anos” o que provoca um “défice de funcionários” num serviço que, “segundo números oficiais, carece de mais de 30% de efetivos”.
A greve, que começa hoje e só termina na sexta-feira, pretende alertar o Governo para a necessidade de introduzir mais funcionários num serviço que é a “principal fonte de receita do Ministério da Justiça”.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado fará, pelas 12h00 de hoje, um ponto de situação da greve em frente à Conservatória dos Registos Automóveis, no Porto.
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