Guardas prisionais "dispostos a ir até ao fim para defender interesses"

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional está em greve, que se manterá até ao dia 13 de dezembro, mas há já um novo período previsto para paralisação.

Guardas prisionais

© Global Imagens

Filipa Matias Pereira
07/12/2018 09:03 ‧ 07/12/2018 por Filipa Matias Pereira

País

Jorge Alves

Depois de o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) ter anunciado uma nova greve entre os dias 19 e 23 de dezembro para exigir a revisão do estatuto profissional, os profissionais da classe passaram a noite em protesto. 

Em declarações à antena da RTP3, Jorge Alves, presidente da estrutura sindical, defende que “neste momento [a greve] é para manter”. O representante da classe explicou ainda que esta quinta-feira o sindicato teve oportunidade de “entregar na residência da casa civil do Presidente da República um documento e informaram-nos que vamos ser recebidos na segunda-feira em audiência”.

Para além disso, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional tem também agendada para a próxima quinta-feira uma reunião no Ministério da Justiça e “tudo depende daquilo que nos for dito. Se o Ministério tiver vontade de resolver o problema, nós ponderaremos todas as possibilidades de acabar com a luta”, defendeu Jorge Alves, acrescentando que os guardas prisionais quiseram “mostrar hoje nesta permanência de 12 horas” que estão “dispostos a ir até ao fim para defender os interesses dos profissionais”.

Sobre a greve que ontem se iniciou e termina a 13 de dezembro, Jorge Alves adiantou que adesão no primeiro dia foi de 80%, tendo afetado as visitas aos reclusos e as saídas para tribunal.

O sindicalista garantiu ainda que, para este primeiro período de greve, estão asseguradas as visitas aos fins de semana, não estando ainda definidos os serviços mínimos para as paralisações que acontecem entre 19 e 23 de dezembro.

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