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Risco de nova derrocada em Borba: Mergulhadores retirados por segurança

A forte chuva que se fez sentir naquela zona do país tornou a pedreira demasiado instável para que os mergulhadores dos bombeiros possam levar a cabo a sua missão em segurança

Risco de nova derrocada em Borba: Mergulhadores retirados por segurança
Notícias ao Minuto

09:14 - 26/11/18 por Patrícia Martins Carvalho

País Derrocada

As operações de busca e resgate levadas a cabo pelas equipas de mergulhadores dos bombeiros de Ponte de Sor e Nisa foram suspensas.

Em causa, revela a SIC Notícias, está a falta de segurança que a instabilidade da ravina oferece.

A ordem foi dada pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil que considera existir um risco de nova derrocada, colocando, desta forma, a vida dos mergulhadores em perigo.

Aliás, esta posição foi transmitida à agência Lusa por Simão Velez, técnico do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

"Com o risco de mais deslizamentos de terras, entendeu-se ser prudente suspender as ações com mergulhadores", afirmou o especialista.

Assim, as únicas operações que estão agora em curso são as que dizem respeito à drenagem do poço da pedreira, mantendo-se no local elementos da Marinha, do Instituto Hidrográfico e da GNR.

Recorde-se que os corpos de dois operários da pedreira já foram retirados do fundo do poço. No entanto, por localizar estão ainda os veículos – que se acredita serem dois – particulares que passavam na antiga Estrada Nacional 255 aquando da derrocada que ocorreu há precisamente uma semana.

Ao longo da última semana muito se tem falado sobre a tragédia que ocorreu naquela zona, em especial sobre a quem devem ser atribuídas as devidas responsabilidades.

Luís Marques Mendes, por exemplo, disse ontem que o “presidente da Câmara Municipal de Borba devia demitir-se” na sequência do acidente que, oficialmente, matou duas pessoas.

Antes, já Rui Rio havia apontado uma “falha notória do Estado”, opinião partilhada por André Ventura que, ao Notícias ao Minuto, disse que é "preciso responsabilizar o Estado pela tragédia".

Em resposta, o primeiro-ministro afirmou que não há, até ver, evidência da responsabilidade do Estado, ao mesmo tempo que o Presidente da República avisava que "há um tempo útil para o apuramento de responsabilidades", pedindo, por isso, "paciência".

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