Autarca de Boticas suspeita de mão criminosa nos fogos

O presidente da Câmara de Boticas disse hoje que suspeita de mão criminosa nos seis incêndios florestais que deflagraram hoje à tarde quase em simultâneo no concelho e que obrigaram a uma grande dispersão de meios.

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Lusa
21/08/2013 21:55 ‧ 21/08/2013 por Lusa

País

Incêndios

Fernando Campos afirmou à agência Lusa que esta tarde o concelho registou seis incêndios, os quais sugiram quase ao mesmo tempo e num raio de quatro a cinco quilómetros.

Os fogos, que ainda lavram nas zonas de Sapiãos, Agrelos, Codessos, Carvalho, Bosto Frio e Boticas esta noite, estão a destruir, segundo o autarca, “pinhal valioso”.

“Os locais onde aparecem, a forma, a simultaneidade… não tenho dúvida absolutamente nenhuma de que foi fogo posto”, sustentou.

O número elevado de incêndios obrigou, segundo o autarca, à dispersão dos meios, que considerou serem escassos para fazer frente aos fogos.

“Estão no terreno todos os meios disponíveis dos bombeiros e alguns vêm já a caminho, só que há tantos incêndios por esse país fora que, por exemplo, na aldeia de Agrelos, com um incêndio perto das casas, não havia possibilidade de haver alguém disponível, só os populares e a GNR e alguns funcionários do município que vão aparecendo aqui e ali”, salientou.

Para ajudar a travar as chamas, a Proteção Civil Municipal enviou máquinas pesadas para fazer linhas de corte de fogo.

“Porque de certeza que, se não fizermos durante a noite um trabalho significativo e preparatório, quando as temperaturas começarem a subir vamos ter situações absolutamente dramáticas”, sublinhou.

Para Fernando Campos, a quantidade de incêndios que o país verifica neste momento é um drama sobre o qual é preciso refletir. O presidente defende que “tem que se responsabilizar quem deixou de investir nestes anos todos na floresta portuguesa”.

“Agora gasta-se o dinheiro todo, gastam-se rios de dinheiro, perdem-se vidas, bens e haveres e não se faz aquilo que é lapidar, que é evidente, que está à frente de toda a gente, que é investir na floresta a partir de outubro, para que no verão nada disto aconteça”, salientou.

O distrito de Vila Real registava ao final da tarde de hoje 11 incêndios.

Já em Murça, há dois incêndios ativos. Em Vale de Égua as chamas avançam em três frentes, que estão a ser combatidas por 38 bombeiros, apoiados por 10 viaturas.

Em Sobredo, estão empenhados 35 elementos e 10 viaturas, no combate ao fogo que possui duas frentes ativas.

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