Uma assistente de bordo não permitiu que uma passageira levasse a mala com o seu cão na cabine do avião, colocando a mala no compartimento da bagagem de mão, por cima dos assentos, onde o animal de dez meses viajou durante mais de três horas. Ao retirar a mala do lugar, no final do voo, a passageira verificou que o animal estava morto.
A mala onde o animal viajava cumpria os requisitos previstos pelas autoridades aéreas para viajar na cabine, por baixo do assento, mas mesmo assim a assistente de bordo insistiu que fosse colocada no compartimento fechado.
Os passageiros indicam, agora, que ouviram o animal ladrar durante um curto período de tempo mas depois acalmou.
A morte do cão, um buldogue francês, pode estar relacionada com a falta de ar no compartimento, que juntamente com a tendência que esta raça tem para problemas respiratórios, terá resultado em asfixia.
Em baixo, a imagem do animal já sem vida, que tem corrido as redes sociais:
© Reprodução
O voo era operado pela United Airlines e partiu de Houston rumo ao aeroporto de LaGuardia em Nova Iorque. A companhia já reagiu indicando que se tratou de “um trágico acidente que nunca deveria ter ocorrido, porque os animais de estimação nunca devem ser colocados no compartimento para a bagagem de mão”.
“Assumimos total responsabilidade por esta tragédia e expressamos as nossas mais profundas condolências à família, estamos comprometidos no apoio à mesma. Vamos investigar o caso exaustivamente para evitar que volte a acontecer”, acrescentou a companhia em comunicado, citado pelo New York Times.
A dona do cão viajava com os dois filhos e com a pequena mala de mão, onde levava o animal, conforme pode ver abaixo.
I want to help this woman and her daughter. They lost their dog because of an @united flight attendant. My heart is broken. pic.twitter.com/mjXYAhxsAq
— MaggieGremminger (@MaggieGrem) 13 de março de 2018
Esta é mais uma polémica em torno da United Airlines, que no ano passado foi notícia por ter arrastado à força um médico para fora do avião, saindo inclusive sem sentidos. Este tinha pago bilhete mas foi-lhe pedido para sair do aparelho por causa de 'overbooking', ou seja, a companhia vendeu mais bilhetes do que o número de lugares no voo.