A formação política, que representa o Podemos (esquerda) na Catalunha, é favorável à manutenção da unidade espanhola mas defendeu o direito dos catalães a terem um referendo legal e constitucional, colocando-se numa posição única no cenário político-partidário da região.
O Catalunya en Comú-Podem perdeu três lugares em relação às eleições anteriores.
O líder nacional do Podemos, Pablo Iglesias, lamentou os resultados da formação na região e disse que quem ganhou foi a "direita e o bloqueio", numa referência à vitória do Cidadãos (direita liberal) e à maioria independentista no parlamento.
Numa série de publicações na rede de mensagens Twitter, Iglesias mostrou-se "orgulhoso de Xavier Domènech e de Catalunya En Comú por defender os direitos sociais, o diálogo e a democracia. Somos oposição e futuro".
Quando estão contabilizados 99,6% dos votos, o Cidadãos (direita liberal), liderado por Inés Arrimadas, obtém 37 lugares no parlamento catalão, enquanto o Junts per Catalunya, do ex-presidente do Governo regional (Generalitat) elege 34 deputados.
A Esquerda Republicana Catalã, de Oriol Junqueras, anterior vice-presidente da Generalitat, tem 32 assentos, seguindo-se os socialistas catalães com 17 eleitos, o CatComú - Podem, com oito eleitos.
A Candidatura de Unidade Popular (CUP, extrema-esquerda) elege quatro e o Partido Popular Catalão obteve três.
No total, o bloco independentista obteve 70 dos 135 lugares do parlamento catalão.