Um homem foi dado como morto pelo hospital dois dias antes de o paciente ter, efetivamente, perdido a vida. Aconteceu no Reino Unido.
Graham Edwards morreu a 25 de outubro do ano passado, algumas horas depois de ter sido enviado para casa após alta médica do Hospital Geral de Tameside, em Inglaterra. E, de acordo com o jornal britânico Mirror, perdeu a vida após uma batalha contra o cancro do pulmão que lhe foi diagnosticado em abril de 2016.
Este caso é agora notícia na imprensa internacional porque a viúva, Denise Edwards, criticou os cuidados médicos que o marido recebeu na unidade hospitalar. Isto porque o médico que o atendeu “recusou-se a tratá-lo” e foi através de uma carta que a família foi informada de que o cancro já tinha metastizado (doença já estava espalhada) e o doente estava, portanto, em estado considerado terminal.
Os documentos do hospital a que o Manchester Evening News teve acesso apontam a data de nascimento do paciente como tendo ocorrido em 11 de julho de 2007 quando, na verdade, Graham Edwards nasceu em 12 de fevereiro de 1954. Quanto ao óbito, é apontada a data de 23 de outubro, mas na verdade o doente morreu no dia 25 de outubro de 2016.
A unidade hospitalar já abriu um inquérito para apurar os factos.