Austrália diz que novo míssil é "sinal de frustração" após sanções

O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, defendeu que o míssil lançado hoje pela Coreia do Norte figura como "um sinal de frustração" face às recentes sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU.

Austrália pede revisão da segurança antiterrorista em locais públicos

© Reuters

Lusa
15/09/2017 06:46 ‧ 15/09/2017 por Lusa

Mundo

Coreia do Norte

"Isto é outro ato perigoso, imprudente e criminoso por parte do regime da Coreia do Norte que ameaça a estabilidade da região e do mundo e que condenamos totalmente", afirmou Malcolm Turnbull ao canal Sky News da televisão por cabo da Austrália.

A Coreia do Norte lançou hoje um míssil a partir dos subúrbios de Pyongyang que sobrevoou a ilha de Hokkaido, no norte do Japão.

Trata-se do primeiro míssil disparado pela Coreia do Norte desde que foi alvo, na segunda-feira, de um novo pacote de sanções -- o oitavo -- aprovado por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU em resposta ao seu sexto e até à data mais potente ensaio nuclear levado a cabo em 03 de setembro.

Este constitui também o primeiro lançamento de um míssil por parte da Coreia do Norte desde finais de agosto, altura em que um outro projétil também sobrevoou o norte do Japão -- o que sucedeu pela primeira vez desde 2009.

O primeiro-ministro australiano reiterou que se o regime de Pyongyang "quer desencadear uma guerra [na península coreana] ou atacar os Estados Unidos ou um dos seus aliados, estará a escrever um bilhete suicida"

A presidência sul-coreana convocou, de imediato, uma reunião do Conselho Nacional de Segurança devido ao lançamento.

Além disso, as tropas sul-coreanas realizaram um exercício real de lançamento de um míssil balístico no Mar do Japão (a leste da península coreana), em resposta ao disparo do Norte.

O míssil lançado pela Coreia do Norte hoje (23h00 de quinta-feira em Lisboa) caiu a aproximadamente 2.000 quilómetros do Cabo de Erimo, em águas do Pacífico.

O regime de Kim Jong-un tinha estendido, na quinta-feira, a sua ameaça nuclear ao Japão e à Coreia do Sul, recriminando-os pelo "ardente" apoio aos Estados Unidos na busca de novas sanções e defendendo o desejo do exército e do povo de os "liquidar".

 

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