"Pelo menos nove soldados foram decapitados (...) e mais dois civis foram mortos da mesma maneira numa posição" do Exército Nacional, afirmou o coronel Ahmed al-Mesmari, atribuindo o ataque ao grupo extremista Estado Islâmico (EI).
O ataque, que não foi reivindicado até ao momento, ocorreu hoje nas imediações de um posto de controlo das forças leais ao marechal Haftar na região de Joufra, cerca de 500 quilómetros a sul Tripoli.
O Exército Nacional Líbio estabeleceu-se em junho nesta região, onde existe uma base militar aérea.
Esta base foi ocupada pelas Brigadas de Defesa de Bengasi (BDB), uma coligação de combatentes que se opõe a Khalifa Haftar, incluindo islamitas expulsos da cidade de Bengasi (este).
Mesmo após a perda da sua fortaleza em Syrte (norte), em dezembro de 2016, o EI permanece ativo na Líbia, em particular no sul e este do país, segundo os analistas e fontes militares.
A Líbia está dividida por conflitos entre milícias e duas autoridades a disputar o poder no país: de um lado o governo de união nacional, reconhecido pela comunidade internacional e sediado em Tripoli, e do outro uma autoridade que exerce o poder no este do país com o apoio do marechal Haftar.