O filho de Kathy Lette é autista e, embora seja um jovem carinhoso, simpático e cavalheiro, sempre teve dificuldades em atrair o sexo oposto.
Um dia perguntou à mãe: "Será que algum dia vou arranjar uma namorada?", questão que deixou a progenitora de coração partido.
Quando Julius nasceu parecia uma criança normal e segundo a mãe começou a falar até de forma prematura. Contudo, a partir dos 13 meses perdeu a capacidade para falar e só a voltou a recuperar a depois dos quatro anos.
Embora tenha aprendido muita coisa desde então, nunca conseguiu aprumar as suas características no relacionamento com as outras pessoas, sobretudo mulheres. Isso levou-o a ser vítima de bullying. Apesar disso, escreve o Daily Mail, nunca desistiu de tentar ser uma pessoa como outra qualquer.
Contudo, após uma série de tentativas falhadas em conquistar uma mulher, a autoconfiança do rapaz tornou-se praticamente invisível e a mãe decidiu ajudá-lo.
Começou por criar uma conta para o filho nas páginas de encontros amorosos, contudo a sua descrição foi tão má que apenas uma idosa de 88 anos mostrou interesse. Desesperada, decidiu debater o assunto com outras mães de crianças autistas e foi aí que lhe sugeriram algo que, inicialmente, pensou absurdo: levar o filho a um bordel.
Felizmente, Julius conseguiu entretanto encontrar uma jovem que se apaixonou pela sua forma peculiar, mas Kathy continua hoje a pensar o que teria acontecido e de que forma poderia isso ter mudado a sua vida.
A mulher sabe mesmo que um homem foi recentemente detido por estar à procura dos serviços de uma prostituta para o seu filho autista, o que a fez querer divulgar o tema, para mostrar que por vezes o romantismo pode ter significados diferentes, sobretudo quando uma doença nos impede de ser feliz.