A tensão entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos atingiu o nível mais elevado dos últimos anos. O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirma que o regime de Kim Jong-un está à “procura de problemas”. O seu vice-Presidente, Mike Pence, diz que a “era da paciência estratégica acabou”. Pyongyang, por seu turno, diz que uma guerra na região “pode acontecer a qualquer momento”.
No sábado passado, dia 15 de abril, a Coreia do Norte celebrou o ‘Dia do Sol’, data que assinalou o 105.º aniversário do “supremo líder” do país, Kim Il-Sung, avô do atual líder. O culto da personalidade e o aparato do desfile militar chocam pelo impacto das imagens.
No meio desta tensão e receio da escalada do conflito, como é o dia a dia dos habitantes da Coreia do Norte?
Esta é a questão que vem frequentemente ao pensamento de grande parte do mundo, incapaz de compreender como será possível viver sob domínio de uma ditadura repressiva que já dura há mais de 60 anos. As respostas, contudo, são escassas, tendo em conta a pouca abertura do regime.
