Chama-se FEDOR, é de origem russa e está a ser desenvolvido da forma mais versátil possível. Ele pode mudar uma lâmpada, fazer furos na parede com as devidas ferramentas ou… manusear armas de fogo e conduzir algo como um tanque de guerra.
Ele é o resultado dos investimentos do governo russo nas tecnologias do futuro e prova que o dinheiro gasto teve os efeitos pretendidos, ou seja, consegue acertar em todos os alvos a que está destinado sem falhar um único tiro.
Foi também por isso que, após a sua apresentação, não tardaram em surgir críticas ao governo por querer continuar a alimentar tensões militares com o exterior, tendo sido vários os que falaram na versão ‘humanóide’ da personagem fictícia Exterminador, como dá conta o The Independent.
Citado pela mesma fonte, Dmitry Rogozin, vice-primeiro-ministro russo, escreveu no Twitter que o dedo ligeiro no gatilho não passa de "uma forma de afinar a capacidade motora e o algoritmo de tomada de decisões", deixando claro que o FEDOR, acrónimo de Final Experimental Demonstration Object Research (que se pode traduzir como Demonstração Final Experimental do Objeto de Pesquisa), não foi concebido para fins militares, ainda que tenha capacidade para os concretizar.
"Robótica de combate é a chave para criar máquinas inteligentes. Treinar o disparo de armas é uma forma de ensinar as máquinas a definir prioridades de forma instantânea, e tomar decisões. Não criamos um Exterminador, ou inteligência artificial", escreveu o governante.
Русские боевые роботы - парни с железным характером @fpi_russia pic.twitter.com/qbflvn5HFy
— Дмитрий Рогозин (@Rogozin) 14 de abril de 2017