Muçulmanos juntam-se a judeus para reconstruir cemitério vandalizado

Ativistas muçulmanos afirmam querer estar ao lado de vizinhos judeus, numa altura de vandalismo antissemita.

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© Reuters

Pedro Filipe Pina
28/02/2017 10:59 ‧ 28/02/2017 por Pedro Filipe Pina

Mundo

Estados Unidos

Primeiro foi no Missouri e, mais recentemente, seguiu-se Filadélfia. Os estragos assemelhavam-se: em ambos os cemitérios judaicos, mais de uma centena de lápides tinham sido vandalizadas.

Tarek El-Messidi e a ativista Linda Sarsour, ambos muçulmanos, juntaram-se à campanha de crowdfunding criada para a recuperação das lápides vandalziadas no cemitério do Missouri.

Conseguiram juntar mais de 135 mil dólares e, o dinheiro que sobrou, serve agora para este segundo cemitério a ter sido atacada (num ato de vandalismo que ainda não tem culpados, como dá conta a CNN).

El-Messidi, saliente-se, vive em Filadélfia, a poucos quilómetros deste segundo cemitério judaico, em Mount Carmel, a ter sido vandalizado.

Conta o Huffington Post que, quando soube da história, El-Messidi não quis apenas ajudar à distância. Fez questão de ajudar no local. Foi já lá que filmou um vídeo onde diz que se vivem “tempos complicados nos Estados Unidos em que as pessoas nem podem descansar em paz depois de morrerem”.

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