Papa recebe Angela Merkel em audiência privada

A chanceler alemã, Angela Merkel, desloca-se no sábado à Cidade do Vaticano, onde será recebida em audiência privada pelo Papa Francisco, noticia a imprensa germânica.

Papa Francisco recebe Angela Merkel em audiência privada

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Lusa
17/05/2013 19:09 ‧ 17/05/2013 por Lusa

Mundo

Vaticano

A audiência privada, de cerca de 45 minutos, será o segundo encontro entre a chefe do governo alemão e o Papa Francisco.

O primeiro teve lugar a 19 de março, após a missa que marcou o início do Pontificado de Francisco e à qual compareceram diversos chefes de Estado e de Governo.

Angela Merkel, de origem protestante, saudou a eleição do novo pontífice no mesmo dia em que o antigo cardeal de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, foi eleito papa pelos 115 cardeais reunidos em Roma, em 13 de março.

"Fico particularmente feliz pelos cristãos da América Latina, com o facto de, pela primeira vez, um dos seus ter sido eleito para chefiar a Igreja católica", afirmara Merkel numa mensagem, em que também lhe desejara "saúde e força para o seu serviço ao bem da humanidade".

Na ocasião, a chanceler alemã lembrou que "mais do que os católicos em todo o mundo, são muitos os que do novo papa esperam orientação, não só em matéria de fé, mas também no que diz respeito à paz, justiça e integridade e à conservação da criação".

A imprensa germânica não faz qualquer referência aos assuntos que serão abordados no encontro.

O papa Francisco denunciou na quinta-feira o "culto do dinheiro" e "a ditadura de uma economia sem rosto, nem objetivo verdadeiramente humano", lamentando que ética e solidariedade sejam conceitos "que incomodam".

Perante os novos embaixadores do Quirguistão, Antigua e Barbuda, Luxemburgo e Botswana, Francisco lembrou que uma boa parte da população mundial vive em condições de "precariedade quotidiana" e evocou "o medo e o desespero que se apoderam dos corações de muitas pessoas, mesmo nos países ricos".

Para o ex-arcebispo de Buenos Aires, conhecido pela atenção dispensada aos pobres, uma das causas é "a relação com o dinheiro". Segundo Jorge Bergoglio, a crise financeira mundial tem origem "numa profunda crise antropológica" com a criação "de ídolos novos", "o culto do dinheiro e a ditadura de uma economia sem rosto, nem objetivo verdadeiramente humano".

 

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