"Não vos digo que a esquerda e a direita não significam mais nada, que já não existem, que são a mesma coisa. Mas estas clivagens nos momentos históricos serão inultrapassáveis" questionou o candidato no comício.
O antigo ministro do Governo socialista, reposicionado ao centro, fez um apelo para fazer da França "um país de inovação", liberalizando o trabalho, e retomar o compromisso político do lema nacional "Liberdade, igualdade, fraternidade", que, segundo Emmanuel Macron, 39 anos, tem sido esquecido.
Para um dos participantes no comício, Guy Tremblay, 49 anos, Macron "é o único candidato que diz que amanhã não será pior do que hoje, e que as mudanças não são portadoras de desilusão".
Antigo protegido do Presidente socialista François Hollande, até à demissão, no ano passado, o ex-ministro tenta atrair os franceses que estão em busca de algo de novo na política.
A candidata de extrema-direita, Marine Le Pen, também vai realizar, no domingo, um comício em Lyon, onde apresentará o seu programa aos militantes da Frente Nacional.