Quatro intrusos armados, "suspeitos de estarem numa missão de caça", foram descobertos pelos guardas numa zona densamente povoada por animais selvagens do parque nacional, localizado no sudeste do país.
Houve uma "violenta troca de tiros que resultou na morte dos dois presumíveis caçadores", indicou o KWS em comunicado.
Os outros dois homens escaparam mas acredita-se que ficaram feridos, estando em curso as buscas.
As autoridades quenianas também apreenderam uma espingarda AK-47, munições e cartuchos gastos, bem como arcos e flechas que deram as pistas para a descoberta.
A fim de proteger a sua população de elefantes e rinocerontes, cujas presas e chifres valem muito dinheiro a caçadores e traficantes, os guardas dos parques do Quénia estão cada vez mais militarizados.
Em abril, as autoridades queimaram 105 toneladas de marfim, cerca de 5% do 'stock' global, num gesto simbólico de combate contra o comércio ilegal.
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês) o número de elefantes africanos diminuiu em cerca de 111 mil para 415 mil ao longo da última década.
Estima-se que aproximadamente 30 mil elefantes sejam mortos todos os anos por causa do seu marfim.