Busca por avião desaparecido no Índico foi proveitosa para a Ciência
Os sonares de águas profundas usados na busca pelos restos do avião da Malaysia Airlines desaparecido em 2014 ajudaram a revelar como se formou o fundo marinho e possíveis jazidas de petróleo, segundo os cientistas.
© Reuters
Mundo Malaysia Airlines
Apesar de não ter conseguido esclarecer o destino do Boeing 777 do voo MH370 onde viajavam 239 pessoas, permitiu à agência australiana Geoscience Australia mapear 120 mil quilómetros quadrados de leito oceânico, recolhendo dados sobre placas tectónicas.
Esta informação será útil quer para os cientistas quer para a exploração de petróleo e gás natural, afirmou o geólogo Neville Exon, da Universidade Nacional da Austrália.
Exon admitiu, no entanto, que as duas zonas onde é possível que haja jazidas são demasiado profundas para compensar a sua exploração.
Os cientistas esperam ainda conseguir recolher amostras de rocha para perceber como se formou a zona do Oceano Índico localizada a 6,5 quilómetros de profundidade.
"Não foi uma perda de tempo", argumentou, acrescentando que "foi um grande passo em frente para a ciência".
Os governos australiano, malaio e chinês anunciaram hoje que as operações de busca no sul do oceano Índico para encontrar o avião da Malaysia Airlines, foram suspensas.
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