Foi à Arábia Saudita, mas ministra alemã disse 'não' à roupa muçulmana

Michelle Obama, Angela Merkel e Hillary Clinton foram algumas das personalidades conhecidas que também tomaram a mesma posição.

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Inês Esparteiro Araújo
15/12/2016 07:11 ‧ 15/12/2016 por Inês Esparteiro Araújo

Mundo

Ursula von der Leyen

Durante uma visita oficial à Arábia Saudita, a ministra da defesa alemã recusou-se a usar as tradicionais vestes muçulmanas. Ursula von der Leyen é a primeira mulher na história alemã a conseguir conquistar o portfólio da defesa.

Numa viagem marcada por uma reunião com o príncipe Mohammad bin Salman al Saud, garantiu “respeitar a cultura e costumes de um país". "Mas, para mim, existem limites ao modo como me adapto a cada país. Eu não vou usar um lenço e tenho calças vestidas”, explicou.

“Nenhuma mulher na minha comitiva tem de usar a abaya [vestido longo que cobre todo o corpo da mulher]. Poder escolher qual o tipo de roupa que se quer usar é tanto um direito tanto para os homens como para as mulheres”, reiterou, colocando-se assim ao lado da chanceler alemã, que já pediu para que se eliminasse a burka no seu país.

Contudo, apesar desta sua audácia ter sido controversa, a sua decisão não causou muito alvoroço entre a opinião pública, dado que as mulheres que trabalham na política nem são sempre obrigadas a tapar o cabelo.

Quando visitaram o país, também personalidades como Michelle Obama, Angela Merkel ou Hillary Clinton se recusaram a tapar a cara ou cabelo.

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