"Se o golpe parlamentar contra o governo democrático de Dilma Rousseff prosperar, a Bolívia vai convocar seu embaixador. Defendemos a democracia e a paz", escreveu Morales na sua conta na rede social Twitter.
Na mesma rede social, Evo Morales frisou que "o único juiz que pode punir a conduta política de Dilma Rousseff é o seu povo", frisando, ainda, que a luta da líder brasileira seria "a mesma luta travada por nossos povos da América Latina e do mundo contra o poder económico".
O Presidente boliviano classificou o processo de 'impeachment' (destituição) como "injusto" e alegou que o processo foi um plano destinado a conter a rebelião do povo em favor dos pobres, negros e das mulheres no poder.
Evo Morales é Presidente da Bolívia desde 2006 e desde que ascendeu ao cargo tem-se mostrado um aliado de Dilma Rousseff e do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A última sessão do julgamento de Dilma Rousseff já está a decorrer em Brasília, mas a votação que definirá o resultado do processo de 'impeachment' ainda não se realizou.