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PAIGC corresponsabiliza Presidente da Guiné-Bissau pelo resgate à banca

O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, apontou hoje o Presidente da República, José Mário Vaz, como um dos responsáveis pelo resgate à banca privada da Guiné-Bissau realizado em 2015 no valor de 52 milhões de euros.

PAIGC corresponsabiliza Presidente da Guiné-Bissau pelo resgate à banca
Notícias ao Minuto

21:20 - 07/07/16 por Lusa

Mundo Críticas

O Presidente "foi informado" e "lançou a iniciativa desse processo", referiu Simões Pereira, que acusa o atual governo de promover uma campanha de desinformação sobre o assunto.

O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) falava numa conferência de imprensa em que refutou as acusações atribuídas ao governo que dirigiu até 2015 de criar um buraco injustificável nas contas públicas para saldar o crédito malparado dos bancos privados do país.

Na altura, referiu, o próprio Presidente da República disse que havia necessidade daquela operação para impedir que o setor privado continuasse "sem recursos".

Geraldo Martins, ex-ministro da Economia e Finanças, também já veio a público referir que o apoio que subscreveu a dois dos quatro bancos comerciais privados da Guiné-Bissau foi imprescindível, trazendo "benefícios à economia em geral".

Segundo referiu e de acordo com os próprios bancos, o crédito malparado foi causado sobretudo pela fuga de investidores após o golpe de Estado de 2012.

No entanto, por quebrar indicadores económicos vigiados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a compra de dívida aos bancos teve ser anulada e fez com que a transferência de apoios da instituição para o país esteja ainda pendente.

O atual executivo da Guiné-Bissau liderado por Baciro Djá, contestatário da direção do PAIGC e apoiado por José Mário Vaz, tem classificado o resgate aos bancos como um erro dos ex-governantes que trouxe riscos acrescidos para as contas públicas.

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