A resolução, proposta por França e aprovada por unanimidade pelos 15 países do Conselho de Segurança, renova por mais um ano o mandato da missão de estabilização MINUSMA no país que enfrenta uma rebelião 'jihadista'.
A MINUSMA passa a ter 13.289 soldados (contra 11.240 até agora) e 1.920 polícias (em vez de 1.440), naquela que é a missão mais perigosa entre as 16 que estão destacadas pela ONU atualmente.
A missão da ONU tem como "prioridades estratégicas" ajudar o Governo maliano na aplicação do acordo de paz assinado há um ano com os grupos armados do norte, no restabelecer da autoridade no norte e centro do país e na organização de eleições.
Para proteção dos civis, os 'Capacetes Azuis' devem "antecipar e eliminar ameaças" com medidas como o patrulhamento nas áreas de risco, podendo ainda contar com o auxílio dos militares franceses presentes no Mali e na África subsariana.
Também são autorizadas "operações diretas" contra os 'jihadistas', apenas "em casos de ameaças graves e credíveis".
No período de um ano, a missão perdeu 27 soldados e teve 112 feridos, sendo considerada a mais perigosa entre as 16 missões da ONU.