Maduro e as (várias) teorias da conspiração

O Presidente interino da Venezuela disse, no sábado, que um grupo de mercenários, pagos "pela direita salvadorenha", chegou ao país com a intenção de o matar e culpou os norte-americanos de estarem por detrás da alegada conspiração.

Nicolás Maduro acusa "direita salvadorenha" de pagar a mercenários para o assassinarem na Venezuela

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Lusa
07/04/2013 08:11 ‧ 07/04/2013 por Lusa

Mundo

Maduro

Os objectivos do alegado "grupo mercenário" serão três: agravar a violência nas principais cidades do país, "cometendo homicídios bárbaros", aumentar as acções de sabotagem do sistema eléctrico e "matar-me", afirmou Nicolás Maduro, durante um comício no estado Bolívar, localizado no sudeste da Venezuela, a 585 quilómetros de Caracas.

Na perspectiva do candidato às presidenciais do próximo dia 14, por detrás do alegado plano "está a mão" do ex-embaixador norte-americano na Organização de Estados Americanos Roger Noriega e a do ex-embaixador na Venezuela Otto Reich, além da direita de El Salvador que "mandou uns mercenários pagos por eles", afirmou Maduro, pedindo ao povo para estar em "alerta máximo".

"Estão combinados com a direita de um país centro-americano e já coordenaram com sectores ligados ao candidato da oposição. Tenha cuidado candidato, se está metido nisto", sustentou Nicolás Maduro, citado pela agência Efe, advertindo o seu rival nas presidenciais, Henrique Capriles.

"Eu não me vou deixar matar, tenham a certeza disso. Também não me vão fazer sair das ruas", apontou.

O Presidente interino da Venezuela afirmou ter em mãos as provas para fazer outra denúncia sobre a alegada reunião que uma funcionária da embaixada norte-americana na Venezuela manteve com um dirigente do partido da oposição, na qual estaria a ser planeado uma sabotagem elétrica no estado de Bolívar.

O alegado dirigente implicado é Wilson Castro, segundo Maduro.

A 13 de março, Maduro já tinha acusado os diplomatas Noriega e Reich de estarem envolvidos em planos para assassinar Henrique Capriles, o qual respondeu, face às conjecturas, que as declarações só visavam "distrair" a atenção, gerando "cortinas de fumo" para que não se discutissem os problemas do país.

 

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