Austrália pode expulsar pregador islâmico homofóbico
Austrália avalia visto concedido a clérigo xiita que defende aplicação de pena de morte a homossexuais. “Temos tolerância zero com pessoas que vêm à Austrália para pregar o ódio”, diz primeiro-ministro australiano.
© YouTube/Arsalan Rizvi
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A Austrália pode vir a expulsar um pregador islâmico que em abril discursou em Orlando e se mostrou intolerante para com a comunidade LGBT.
Sheik Farrokh Sekaleshfar, clérigo xiita, está de visita a Sidney a convite do Centro Islâmico Imam Husain, mas a conceção do seu visto vai ser revista a pedido do primeiro-ministro australiano.
“Temos tolerância zero com pessoas que vêm à Austrália para pregar o ódio. Esta é uma questão legal e tem de ser tratada de forma adequada”, explicou Malcolm Turnbull à BBC.
Segundo o mesmo jornal, Sheik Farrokh Sekaleshfar nasceu no Reino Unido e reside atualmente no Irão. Em abril, visitou Orlando, nos EUA, onde fez um sermão intitulado ‘Como lidar com o fenómeno da homossexualidade’.
Em 2013, o mesmo clérigo fez uma palestra na Universidade de Michigan, nos EUA, na qual alegou que a pena de morte é justificada para homossexuais em sociedades que se regem pelas leis islâmicas.
Não há evidências, até ao momento, de que o atirador da discoteca gay em Orlando tenha assistido ao sermão feito por Sheik Farrokh Sekaleshfar naquele estado norte-americano.
Em reação ao pedido de revisão do seu visto, o clérigo xiita disse ao Daily Telegraph australiano que as suas palavras foram tiradas do contexto e que Omar Mateen, que matou 49 pessoas, era seguidor do Estado Islâmico e seguia a doutrina Wahabi do islamismo sunita.
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