"Oramos para que os nossos irmãos azerbaijaneses triunfem nestes combates com as menores perdas possíveis", declarou Recep Tayyip Erdogan.
No sábado, ao final do dia, quando a situação parecia estabilizada, as duas partes anunciaram as perdas nestes intensos combates que se iniciaram na noite de sexta-feira para sábado: 18 soldados arménios mortos e 12 azerbaijaneses.
Neste balanço é também feita referência à morte de um civil e o Azerbaijão reconheceu que um dos seus helicópteros foi abatido.
Estes confrontos são os mais importantes desde o cessar-fogo, em 1994, que pôs fim à guerra, mas sem resolver o problema da disputa desta região situada no Azerbaijão e habitada maioritariamente por arménios.
Erdogan dirigiu-se também ao Grupo de Minsk, que procura em vão há anos, sob a copresidência de França, da Rússia e dos Estados Unidos, encontrar uma solução para o conflito.
"Se o Grupo de Minsk tivesse adotado medidas justas e decisivas, estas coisas já não aconteciam", acrescentou.
A Turquia, que tem fortes laços culturais e linguísticos com o Azerbaijão, é um aliado essencial para Bakou.
Não mantém relações diplomáticas com a Arménia devido ao diferendo sobre o massacre em massa de arménios durante o império otomano em 1915, qualificado por Erevan como genocídio, mas que Ancara se recusa a reconhecer.