"Estamos plenamente capazes de enfrentar qualquer ameaça desse tipo", disse à agência de notícias espanhola EFE o comandante do Primeiro Batalhão de defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear do exército brasileiro, coronel Pereira Silva.
Declarações feitas após o simulacro de um ataque químico realizado pelos militares no Parque Olímpico de Deodoro, onde se disputarão algumas competições do Rio2016, o último teste de um curso relacionado com a capacidade de descontaminação de múltiplas vítimas, que contou com formadores do exército dos Estados Unidos.
Foi simulado, neste caso, o socorro a espectadores afetados por um ataque com gás Sarin, efetuado a partir de um 'drone', exercício que contou com a montagem de tendas para assistir as vítimas e sua descontaminação, evacuação para centros médicos e uso de especialistas para identificar o agente químico utilizado no 'atentado'.
"Neste curso com os norte-americanos capacitámos 60 pessoas, 30 das Forças Armadas, incluindo o exército, bombeiros e funcionários do Ministério da Saúde", explicou Pereira Silva.
Apesar da preparação ministrada pelas autoridades brasileiras, os militares descartam qualquer ameaça pendente, tendo como alvo os Jogos Olímpicos.