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Presidentes de parlamentos líbios assinam acordo da ONU a título pessoal

Os presidentes dos dois parlamentos da Líbia advertiram hoje que o acordo que vão assinar quinta-feira sob os auspícios da ONU será a título pessoal, já que nenhum deles tem mandato para o rubricar.

Presidentes de parlamentos líbios assinam acordo da ONU a título pessoal
Notícias ao Minuto

23:53 - 15/12/15 por Lusa

Mundo Mandato

Aqila Salah, presidente do Congresso de Deputados em Tobruk (parlamento reconhecido pela comunidade internacional) e Abu Sahmein Nouri, presidente do parlamento rebelde de Tripoli, falavam aos jornalistas, depois de se terem reunido em Malta, pela primeira vez desde o verão de 2014.

Desde então, os dois governos rivais estão envolvidos num processo de paz sob os auspícios da ONU, que visa formar um Governo de unidade nacional para acabar com o vazio de poder que o país vive.

Depois de meses de negociações tensas, espera-se que o acordo seja assinado quinta-feira na cidade marroquina de Sjirat.

Na segunda-feira, um deputado do parlamento de Tripoli disse à agência noticiosa EFE que vai haver uma sessão plenária para os deputados aceitarem ou recusarem o acordo e assegurou que a maioria deles o vai recusar.

No domingo, representantes da comunidade internacional manifestaram em Roma apoio à formação de um Governo de unidade nacional para acabar com quatro anos de conflitos e que impeça o avanço do grupo extremista Estado Islâmico.

A Líbia é atualmente um estado falhado, vítima do caos e da guerra civil, desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou um movimento rebelde contra a ditadura de Khadafi.

Desde as últimas eleições, que o poder está dividido entre dois governos, um com sede em Trípoli e outro, reconhecido pela comunidade internacional, em Tobruk.

Os dois governos são apoiados por grupos de islamitas, senhores de guerra, líderes tribais e traficantes de petróleo, armas, pessoas e droga.

Com a instabilidade no país, o grupo extremista Estado Islâmico e a organização Al-Qaida no Magrebe Islâmico aumentaram a sua influência na Líbia, ganhando poder territorial e contagiando a instabilidade a todo o norte de África.

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