Park Geun-hye falava nas cerimónias em que os defensores da soberania nacional coreana proclamaram, a 1 de Março de 1919 a independência face ao Japão e instou os nipónicos a reflectirem "sobre a História e a tomar uma atitude de responsabilidade".
Para a presidente, a primeira mulher a assumir a chefia do Estado na Coreia do Sul, "chegou a hora dos líderes políticos desta geração demonstrarem a sua determinação e coragem" para poderem "sarar as feridas do passado".
Durante a colonização japonesa - entre 1910 e 1945 - o Japão expropriou terras a muitos coreanos aos quais proibiu também o uso da língua nas escolas, obrigou a que se alistassem na armada ou condenou a trabalhos forçados, além de que cerca de 200.000 mulheres foram utilizadas como "escravas sexuais" do exército imperial.
Além disso, várias organizações de comerciantes sul-coreanos comprometeram-se a não adquirir nem a vender produtos japoneses até que Tóquio deixe de reclamar o arquipélago de Dokdo como seu território e peça desculpa pelo período de colonização forçada.
O pequeno arquipélago é conhecido por Dokdo em ambas as Coreias e por Takeshima pelo Japão, tem cerca de 0,2 quilómetros quadrados e é formado pró duas ilhotas e 35 rochedos e habitado por três sul-coreanos e protegido por Seul desde 1954.
A chefe de Estado apelou ainda à Coreia do Norte para abandonar o seu programa nuclear e assuma um papel responsável na comunidade internacional.