Coreia do Sul apela ao Japão que assuma responsabilidades da ocupação

A presidente sul-coreana Park Geun-hye, que assumiu o cargo no início desta semana, apelou esta sexta-feira ao Japão para que assuma a responsabilidade pelo seu passado colonial como um passo necessário para "construir uma confiança sólida" entre ambos os países.

Presidente da Coreia do Sul apela ao Japão que assuma responsabilidades da ocupação

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Lusa
01/03/2013 13:09 ‧ 01/03/2013 por Lusa

Mundo

Colónias

Park Geun-hye falava nas cerimónias em que os defensores da soberania nacional coreana proclamaram, a 1 de Março de 1919 a independência face ao Japão e instou os nipónicos a reflectirem "sobre a História e a tomar uma atitude de responsabilidade".

Para a presidente, a primeira mulher a assumir a chefia do Estado na Coreia do Sul, "chegou a hora dos líderes políticos desta geração demonstrarem a sua determinação e coragem" para poderem "sarar as feridas do passado".

Durante a colonização japonesa - entre 1910 e 1945 - o Japão expropriou terras a muitos coreanos aos quais proibiu também o uso da língua nas escolas, obrigou a que se alistassem na armada ou condenou a trabalhos forçados, além de que cerca de 200.000 mulheres foram utilizadas como "escravas sexuais" do exército imperial.

Além disso, várias organizações de comerciantes sul-coreanos comprometeram-se a não adquirir nem a vender produtos japoneses até que Tóquio deixe de reclamar o arquipélago de Dokdo como seu território e peça desculpa pelo período de colonização forçada.

O pequeno arquipélago é conhecido por Dokdo em ambas as Coreias e por Takeshima pelo Japão, tem cerca de 0,2 quilómetros quadrados e é formado pró duas ilhotas e 35 rochedos e habitado por três sul-coreanos e protegido por Seul desde 1954.

A chefe de Estado apelou ainda à Coreia do Norte para abandonar o seu programa nuclear e assuma um papel responsável na comunidade internacional.

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